■ EXCERTOS DE COMENTÁRIOS



(…) As imagens, fazem-nos penetrar em nós próprios, reencontrar fantasmas, ilusões, repensar a essência do nosso ego.

Aida Sousa Dias

 


(…) Estamos perante uma arte imemorial, testemunho de um eu, de um questionamento interior. A sua obra, emana um grande fascínio que nos faz sentir estar perante um exemplo de autenticidade rica e intemporal.

Álvaro Lobato Faria

 

 

(…) A sua obra está dentro do surrealismo português na linha dos grandes mestres.

António Carmo

 

 

(…) A pintura de Hélio Cunha, propõe, nas suas componentes genéricas, o encontro do Mediterrâneo com o Atlântico, de Eros com Tanato, na relação conflitual do apolíneo com o dionisíaco.

António Valdemar

 



(…) A história implícita em cada um dos seus quadros é-nos também contada pelo jogo das cores, tal como em Ravel, por exemplo, são os timbres que se acumulam e entrechocam ao longo da partitura, para nos contarem uma história chamada Bolero.

Estamos perante um notável artista, e contador de histórias, cujo melhor conhecimento a todos enriquecerá.

António Victorino d’ Almeida

 


 

(…) É tão excessiva a força das imagens, que por vezes se aniquilam entre si. Esta forma de lucidez leva à desesperança e à revolta; caminhamos para a tensa linha do horizonte, sempre em fuga. Há que tomar em conta esta obra obsessiva, como há que tomar em conta a sua perfeita execução técnica.

Cruzeiro Seixas

 

 

(…) Hélio Cunha recorre ao surrealismo simbólico para nos transmitir, em plenitude, a força e a determinação da sua autenticidade.

Edgardo Xavier

 

 

(…) O Hélio tem a vertente de abarcar os poetas e os símbolos da grande clausura até ao infinito.

Eduardo Nascimento

 

 


(…) Em cenários de luz e sombra, a perspectiva define e indefine a diferença de escala porque, quantas vezes, o que está longe, sendo pequeno, se torna subitamente grande, e o que está perto, sendo grande, se torna pequeno. Neste jogo de ambiguidades, o pintor é exímio a desafiar a lógica das proporções.

Eurico Gonçalves

 

 


(…) Viajar pelas suas obras é imergir num universo fabuloso de paisagens despojadas e doridas onde nos desamparamos sem referências. Nelas, os elementos, as formas, as inquietações não têm fronteiras; tudo se mistura e dilata.

A alquimia que Hélio Cunha faz com os traços, as densidades, os planos, as perspetivas, os vultos, os vazios, os mistérios, cumplicia-se em nós universalizando-se, universalizando-nos.

Fernando Dacosta

 

 

(…) Paraísos do fantástico e da magia. Eis a pintura de Hélio Cunha, forjador de sonhos e libertador de fantasias.

José Man

 

 

(…) Estas pinturas, que são um festim para os olhos, Lembram-nos Aristóteles nos seus tratados, que formam uma enciclopédia, e Hélio Cunha na sua força e na sua forma, desenvolve nos quadros pedaços de uma nova enciclopédia e, em certos aspetos, uma novíssima antologia.

Manuel Bontempo

 

 

(...) Hélio Cunha tem também a seu favor a cor, energia cromática que reitera o seu mundo enquanto esfera, onde o antigo combina com o futuro, com valores do imaginário, com o visível e o que podemos vir a captar.

Margarida Botelho



(...) O Hélio sonha e consegue concretizar o seu sonho numa pintura surreal.

Margarida Madruga

 


(...) Cada pintura do artista é uma história, cuja intensidade do relato é marcada através da aplicação de diferentes tons.

Maria João Bual


(...) Em algumas das suas obras vê-se o comprazimento face aos elementos naturais, a  Terra e o Ar. Já o Fogo parece dissimular-se em raios de luz que refletem uma nem sempre quieta linha de Água.

Rogério Santos


(…) A arte viva é o código dos códigos, é ela que os funda e as suas obras resistem mais do que eles. É consolador penetrar no processo mágico, passar, não apenas a sonhar, mas a fazer sonhar.

Para Hélio Cunha a aventura poética é total, ou não existe.

Rui Mário Gonçalves

 

 

(…) Quando qualquer obra de arte revela originalidade e talento é digna de nota e admiração e, está neste caso, a pintura de Hélio Cunha.

Soares Branco